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Discursos sobre a música-teatro na historiografia da música brasileira: duas obras musicológicas em perspectiva e seus desdobramentos
Abstract
Este artigo apresenta alguns resultados de uma pesquisa em torno da prática de música-teatro no Brasil. Concentra-se em verificar os apagamentos a que tal repertório esteve relegado nas narrativas musicológicas brasileiras da segunda metade do século XX. Para tanto, analisa os discursos de Vasco Mariz no livro História da Música no Brasil em contraponto ao livro Música Contemporânea Brasileira de José Maria Neves, ambos lançados em 1981 e igualmente referências no meio acadêmico brasileiro. Defende-se que a música-teatro é uma prática permanente na música contemporânea brasileira e que seu apagamento das obras referenciais se deu tanto por um projeto de identidade musical nacionalista no qual tal prática não se encaixava, quanto por uma inexistência de léxico para se referir a esse tipo de composição. Ao final, demonstramos os espaços de germinação da música-teatro no Brasil durante as décadas de 1960 e 1970 e uma catalogação não-exaustiva de obras que demonstra a quantidade e diversidade do repertório.
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